Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem

Pastoral Catequética

A Pastoral Catequética é uma forma de transmitir a fé cristã para as pessoas de todas as idades, desde crianças até adultos. Ela busca ajudar os indivíduos a entender e viver a mensagem do Evangelho, promovendo a formação religiosa e espiritual. A Pastoral Catequética também tem como objetivo fazer com que as pessoas sejam mais comprometidas com a comunidade e com a Igreja. Participe da nossa Pastoral Catequética e fortaleça sua fé!

O que é

É a educação permanente da fé que acompanha a pessoa por toda a vida e se integra no seu crescimento global. Visa à comunhão e a participação na comunidade de fé. (Cf. CR 129).

Objetivo Geral

Desenvolver um processo permanente de iniciação e formação na fé, com ênfase nos adultos, à luz da Palavra de Deus, proporcionando um encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo, que leve à conversão, ao engajamento na comunidade eclesial e ao compromisso missionário.

Ações Práticas

  • Integrar a família e os responsáveis pelos catequizandos na catequese com encontros e visitas;
  • Proporcionar aos catequizandos conhecimento das pastorais e movimentos e engajá-los nas suas atividades;
  • Continuar o processo de formação de catequistas para todas as etapas, usando um material unificado para toda a Diocese;
  • Participar dos encontros no Regional e refazê-los em nível diocesano, setorial e paroquial.

A Pastoral da Catequese é o trabalho permanente da educação na fé, que acompanha a pessoa por toda a vida e se integra ao seu crescimento global. Visando a comunhão e participação na comunidade. Tem por missão fazer ecoar a Palavra de Deus.

A CNBB, à luz do Diretório Nacional de Catequese e do Estudo 972, buscou no RICA um caminho para inspirar toda nossa catequese. Exige de nós paciência e persistência para compreender, aos poucos e com seriedade, o ritmo e as inspirações de cada momento do RICA.

O RICA, com suas celebrações, tornará solene todos os 04 (quatro) tempos do processo catequético que serão os mesmos na preparação para os sacramentos do Batismo, da Crisma e da Eucaristia. O RICA dará o ritmo de nossa catequese através de seus tempos que são:

PRÉ-CATECUMENATO: Evangelização – Tempo de conhecer Jesus;

CATECUMENATO: Doutrina – Tempo de aprofundar a fé;

PURIFICAÇÃO E ILUMINAÇÃO: Decisão;

MISTAGOGIA: Experiência do Mistério.

Vale ressaltar que os que já foram batizados, receberam a Primeira Eucaristia e que vão receber a Crisma serão motivados a buscar o sacramento da reconciliação, mesmo durante o processo catequético.

PASTORAL CATEQUÉTICA – COORDENAÇÃO PAROQUIAL 2024

Coordenadora Paroquial: Valéria Wagner Aguiar

Coordenadoras nas Comunidades: Elaine Machado Patrício (NSR), Bernardina A. da Silva (Matriz), Veronice Nogueira (SPA), Marailde Jesus de Oliveira (SJO) Tania Maria da Silveira (SBJ), Natália Bruzamarello Caon (SCA) e Deyse da Silva (SRC)

Preparação para pais e padrinhos do Batismo: André Fernando Wagner Aguiar, Valéria Wagner Aguiar, Rodrigo D. Moura Ferro, Diogo Cesar Silva e Emerson Pedro da Silva.

Preparação para vida matrimonial: Sérgio Braulino Correa, Sidéria D. Bernardo Correa, Luiz Carlos Patrício e Giane J. Machado Patrício

Catequese de Adultos: Diácono Pedro Cabonera

SACRAMENTOS

Os sacramentos são os meios pelos quais podemos nos aproximar da vida em comunhão com Deus. Os sacramentos revelam em nós a comunhão com Deus por meio de Jesus Cristo e pela ação do Espírito Santo, bem como nossa relação íntima com a Igreja por meio da doutrina dos apóstolos.

Papa Paulo VI, na Constituição Conciliar Sacrosanctum Concilium, ensina-nos que os sacramentos “não só supõem a fé, mas também a alimentam, fortificam e exprimem por meio de palavras e coisas, razão pela qual se chamam sacramentos da fé”. Como sinais e meios de fortalecimento da fé, foram instituídos por Jesus Cristo e confiados à Igreja, sendo o batismo, a confirmação, a Eucaristia, a penitência, a unção dos doentes, a ordem e o matrimônio, contando cada um com suas particularidades, que brevemente serão citadas.

Batismo

O batismo é o primeiro sacramento e ele insere o fiel na vida cristã, pois mostra o desejo de alcançar a salvação. Por ele, somos libertos do pecado, entregues à paternidade de Deus, unidos em Jesus Cristo e incorporados à Igreja.

As crianças que serão batizadas devem ter seus pais e padrinhos devidamente instruídos sobre o significado do batismo e também sobre as obrigações que assumem perante Deus e a Igreja, de conduzir a criança à vida cristã. Os adultos que quiserem se batizar deverão manifestar essa vontade, estar consciente das verdades sobre a fé e das obrigações cristãs, sendo advertido para arrepender-se de seus pecados.

Confirmação

Na confirmação, os batizados avançam em seu caminho de iniciação cristã. São enriquecidos com os dons do Espírito Santo e chamados a testemunhar Jesus Cristo por obras e palavras. A unção do crisma na fronte, pelo óleo consagrado pelo bispo, deve ser realizado na igreja e inserido na celebração da Missa. Na doutrina cristã, para que se receba a confirmação é necessário – além do batismo – que se tenha pleno uso da razão, esteja bem instruído e possa renovar a promessa do batismo.

Quanto à idade mínima, foi, em agosto de 1910, pelo Decreto Quam singulari, que o Santo Papa Pio X estabelecia que se podia admitir as crianças à Primeira Comunhão já a partir da idade de sete anos, a chamada idade de discrição, pela qual a criança já consegue distinguir o pão comum do Pão Eucarístico.

Eucaristia

É na Santíssima Eucaristia que o Senhor Jesus Cristo se mantém e oferece-se, e pela qual continuamente vive e cresce a Igreja. O sacrifício eucarístico é a memória da Morte e Ressurreição do Senhor, pelo qual se relembra o sacrifício da cruz.

A Eucaristia representa a fonte de todo culto e vida cristã, pelo qual se realiza a comunhão do povo de Deus e se completa a edificação do Corpo de Cristo. É que, na Celebração Eucarística, o Cristo presente sob as espécies do pão e do vinho, pelo ministério do sacerdote, oferece-se a Deus Pai e se dá como alimento espiritual aos fiéis.

Recomenda-se que os fiéis recebam a sagrada comunhão na Missa, mas quando a pedirem por justa causa, poderá ser administrada fora da celebração litúrgica, observados os ritos específicos. Lembremo-nos da importância da Santíssima Eucaristia, vez que os demais sacramentos e todas as obras eclesiásticas de apostolado relacionam-se com esse sacramento.

Penitência

No sacramento da penitência, os fiéis confessam seus pecados ao sacerdote, devendo estar arrependidos e intencionados a se corrigir mediante a absolvição que lhes é dada. É pela confissão individual e pela absolvição que o fiel, consciente de pecado grave, reconcilia-se com Deus e com a Igreja.

Já a absolvição de vários penitentes, sem confissão individual, não pode se dar de modo geral, a não ser que haja necessidade grave declarada pelo bispo diocesano e não haja tempo para que os sacerdotes ouçam devidamente as confissões de cada um dentro de tempo razoável. Aqui, é importante lembrar que não se considera existir necessidade quando não possam estar presentes confessores suficientes somente por motivo de grande afluência de penitentes, como pode suceder em grande festividade ou peregrinação.

Na penitência, recomenda-se ao fiel que confesse também os pecados veniais (menos graves), mas é sua obrigação a confissão de todos os pecados graves de que se lembrar após diligente exame de consciência, cometidos após o batismo.

Para alcançar o perdão dos pecados e reconciliar-se com a Igreja, o fiel deve estar de tal maneira disposto que, arrependido de seus pecados e com o propósito de se corrigir, converta-se a Deus.

Unção dos enfermos

A unção dos doentes é o sacramento pelo qual a Igreja encomenda a Deus os fiéis perigosamente doentes, para que os alivie e salve, ungindo-os com o óleo e proferindo as palavras prescritas nos livros litúrgicos.

A unção dos doentes será administrada ao fiel que se encontrar em perigo de morte, estando no uso da razão ou que tenha manifestado esse desejo anteriormente. Em caso de dúvida, deve-se administrar a unção. O sacramento pode se repetir se o fiel doente, depois de ter se recuperado, recair em doença grave ou se, durante a mesma enfermidade, aumentar o perigo.

Ordem

As ordens são o episcopado (bispo), o presbiterado (padre) e o diaconado (diácono). É pelo sacramento da ordem e por vocação divina que alguns entre os fiéis, pelo carácter permanente com que se comprometem, são constituídos ministros sagrados, isto é, são consagrados para que, segundo o grau de cada um, apascentem o povo de Deus, desempenhando na pessoa de Cristo as funções de ensinar, santificar e reger.

Será ordenado o homem, maior de 25 anos, que dispor da devida liberdade e ninguém pode, por qualquer motivo ou por qualquer forma, coagir alguém a receber ordens ou afastar delas quem seja canonicamente idôneo. É necessário, ainda, que se promovam às ordens aqueles que tenham fé íntegra, sejam movidos de livre intenção, possuam a ciência devida, boa reputação, integridade de costumes, virtudes comprovadas e, bem assim, outras qualidades físicas e psíquicas condizentes com a ordem a receber, todos critérios determinados segundo o juízo do bispo diocesano ou o superior.

Matrimônio

É pelo matrimônio que o homem e a mulher batizados se entregam e se recebem mutuamente, pelo bem do casal e educação dos filhos.

As propriedades essenciais do matrimônio são a unidade, que na aliança conjugal o homem e a mulher “já não são dois, mas uma só carne” (Mt 19,6), e a indissolubilidade, que representa uma união para a vida toda e confere particular firmeza ao matrimônio cristão.

O matrimônio e o amor do casal se dispõem, por natureza própria, a geração e criação dos filhos que são o maior dom dessa união e contribuem muito para o bem dos próprios pais.

Desde a história da criação, as Sagradas Escrituras nos ensinam que “não é bom que o homem esteja só” (Gen. 2,88) e que Deus abençoou o homem e a mulher dizendo: “Sede fecundos e multiplicai-vos” (Gen. 1,28). Assim, o matrimônio se completa pela união eterna entre o homem e mulher, pelo cultivo do amor, para gerar e criar seus filhos, fortalecendo os laços familiares cristãos.

COROINHAS: A MISSÃO DE SERVIR NO ALTAR

Sendo a maioria deles crianças ou adolescentes, tornam-se verdadeiros missionários. Muitas das vezes, são eles que levam toda a família a rezar. É preciso notar, que esses pequenos servidores do Senhor favorecem, com seus piedosos gestos, uma sincera vivência eucarística nas comunidades.

Desde tempos longínquos, os coroinhas desenvolvem importante papel na Igreja; sobretudo no que diz respeito ao auxílio nas celebrações litúrgicas. O serviço por eles prestado contribui para uma melhor dignidade do mistério celebrado e no incentivo às vocações nas suas mais variadas formas.

O serviço ao altar não deve ser uma obrigação, mas é uma resposta ao chamado de Deus. “Servir ao altar não é uma obrigação, e não deve ser ninguém te obrigando, e sim um chamado de Deus, um servir com dedicação, com sentimento de sempre querer mais.

A palavra coroinha, com a qual costumamos designar as crianças e adolescentes que auxiliam os padres nas missas, tem origem incerta. Segundo uma versão muito divulgada, o termo vem da expressão latina “puerichori” que quer dizer “meninos do coro”. Eram as crianças que cantavam no coral da Igreja e que, algumas vezes, eram selecionadas para servir ao Altar.

Devido às necessidades pastorais, o Papa João Paulo II autorizou, por meio da Instrução Redemptionis Sacramentum, acerca da Santíssima Eucaristia, “as crianças e os adolescentes do sexo feminino para servirem com a mesma dignidade os sacerdotes conforme as circunstâncias pastorais”. Assim, a terminologia “coroinha” expressa a mesma dignidade “litúrgica funcional”, quer se trate de menino, quer se trate de menina.

Ser coroinha, portanto, é tornar-se participante de uma grande história, ainda inacabada, que continuará a ser escrita por várias mãos até o fim dos tempos.

São Tarcísio, padroeiro dos Coroinhas e Cerimoniários

Um dia, o jovem Tarcísio se ofereceu para este serviço. O padre permitiu, mas não sem antes adverti-lo contra os perigos do caminho e perguntar: “Conservarás com fidelidade e segurança os Sagrados Mistérios”? Ele respondeu: “Sim, nem que eu tenha que morrer para protegê-Los”. Então, o jovem coroinha partiu carregando consigo a Eucaristia junto ao peito, enrolada numa alfaia.

No trajeto surgiram alguns jovens pagãos desconfiados de que Tarcísio era cristão. Tentaram forçá-lo a entregar o que trazia junto ao peito, mas ele defendia as Hóstias com vigor e valentia, conforme prometera ao padre. Diante dessa resistência, os outros rapazes começaram a atacar Tarcísio com pedradas e pontapés. De tanto apanhar, sem nunca ceder, ele ficou à beira da morte.

Foi, então, levado ao padre por um soldado que, comovido com a situação, converteu-se à fé católica. Dizem, tão grande foi o amor com que o Santo coroinha defendeu a Eucaristia, que o Santíssimo Sacramento desapareceu e tornou-se uma só coisa com sua carne. Esse jovem mártir, que deu tão nobre exemplo de fé e fidelidade, tornou-se, mais tarde, o padroeiro de todos os coroinhas.

Acerca do serviço do coroinha o Papa João Paulo II exortou que: “procurem ajudar com maior zelo, os presbíteros e as comunidades paroquiais a viver este grandioso mistério que se realiza durante cada Missa. O serviço dos grupos de coroinhas e cerimoniários é importante para a vocação da Igreja, isto é, propício para o incentivo às vocações sacerdotais, religiosas e consagradas.

Oração de São Tarcísio

São Tarcísio, nosso padroeiro! Ajudai-nos a consagrar nossa vida a Deus. Ensinai-nos a servir Cristo e ao próximo, com firmeza, alegria, fé e dedicação. Pede por nós, ó São Tarcísio! Concede-nos saúde, vontade de viver e coragem para perseverar. Dá-nos disposição de viver como amigos e irmãos. São Tarcísio, coroinha-mártir, desperta em nós um grande amor a Cristo na Eucaristia. Fortalece nossa união e inspira nossos serviços à comunidade. Amém.

Curiosidades:

 – Coroinhas: túnica vermelha, com sobrepeliz branca e lisa;

– Cerimoniários: túnica preta, com sobrepeliz branca e lisa;

– Organizar junto à Pastoral Litúrgica o que cabe ao momento celebrativo;

– Estar em sintonia com os cantores, leitores, salmistas e comentaristas; suas ações precisam ser regidas pelo modo justo e sem distrações, de tal modo que transmitam toda ação celebrativa.

Para Reuniões

O coroinha deve comparecer a todas as reuniões marcadas pela coordenação do ministério, a fim de se manter informado de todos os assuntos referentes ao ministério;

Nas reuniões, o coroinha de sempre estar atento aos coordenadores, participando dos debates, dinâmicas e realizando os trabalhos e exercícios que são preparados para eles e assim buscarem o seu desenvolvimento no grupo;

O coroinha deve procurar chegar no máximo 10 minutos antes do início das reuniões para que facilite o trabalho dos coordenadores;

Ao término das reuniões os coroinhas devem ajudar os coordenadores a arrumar o local da reunião;

Para Missas e Celebrações

O coroinha deve comparecer as Missas em que se encontra escalado pelo menos 30 minutos antes do seu início;

Assim que chegar a sacristia, o coroinha deve procurar o monitor responsável pela missa e se apresentar para assinar a ata;

Durante a Santa Missa o coroinha deve permanecer sempre atento ao desenvolver seus trabalhos e participar corretamente da Celebração;

Não é permitido servir de short, bermuda, saia, calça corsário, blusinhas sem mangas, sandálias, tamancos, tênis e chinelos;

Não é permitido o uso de brincos, anéis, maquiagens, batons e esmaltes extravagantes;

Não é permitido o uso de colares, correntes, cordões ou similares por cima das vestes;

O coroinha que for ajudar na Missa deve estar sempre com os cabelos limpos e penteados, as mãos limpas, a túnica limpa e passada, com os sapatos limpos;

Em Missa solenes ou de convocação de todos os coroinhas, os mesmos devem chegar à igreja 40 minutos antes do seu início;

Se o coroinha por ventura sentir-se mal, enjoos, dores ou ocorrer qualquer contratempo, esse deve avisar o monitor responsável imediatamente para que o mesmo tome as providências necessárias;

CATEQUISTA

Celebramos no último domingo do vocacional mês de agosto a vocação de nossos queridos e abnegados catequistas, que transmitem e aprofundam a fé aos nossos catecúmenos. A Etimologia de catequese nos reporta à Instrução, pois a palavra vem do grego, que significa fazer soar nos ouvidos, ensinar pela palavra que se escuta.

Assim era no início das comunidades cristãs: a pregação oral. O método relembra as escolas rabínicas, onde os catequizandos aprendiam pela memorização do que ouviam na exposição oral dos mestres. Repetiam-se as palavras, até mesmo frase por frase, expressão por expressão. A tradição oral e o testemunho fazem parte de nossa maneira de “passar a fé”. Isso sempre virá antes dos atuais métodos, tanto em forma de livros como com os modernos meios digitais.

Faz parte desta missão anunciar o querigma em voz alta e partilhar a exposição inicial e completa do mistério cristão – a salvação em Jesus Cristo – levando as pessoas até a maturidade cristã. Porém, é também um processo no caminho do conhecimento de Deus, mas que visa à santificação e a espiritualidade do catequizando.

Neste processo está o catequista, que explicita a nossa possibilidade de nos relacionarmos com Deus no tempo que se chama hoje, mas que se projeta para o futuro e para a eternidade. Por isso é um projeto escatológico.

Já nos diz Puebla (cf. n. 351): catequizar é comunicar Jesus Cristo no Espírito Santo para poder transformar o homem por dentro, de modo que a Palavra tenha eficácia histórica, na sociedade e no cosmos. O grande desafio atual é que, após o primeiro anúncio, tenhamos pessoas que, acolhendo o chamado do Senhor, sentem-se animadas e entusiasmadas a aprofundar a fé, tornando-se testemunhas do Cristo Ressuscitado hoje. O catequista nos apresenta a Boa Notícia, a boa nova, que é Jesus Cristo, presente na mensagem salvífica de Seu Evangelho.

A catequese não pode ser simplesmente uma aula sobre Deus (daí a diferença do Ensino Religioso nas escolas) e sim a passagem da fé ao outro, que aceita caminhar regido por Jesus Cristo. De outra forma é apenas conhecimento de uma religião, no máximo. Catequizar não é simplesmente ensinar, muito embora tenha no seu bojo o sentido da educação e da formação, e sim anúncio e aprofundamento da fé.

A catequese esclarece o que é revelado pelo Senhor e o que nos é transmitido pela Mãe Igreja, mais que opiniões de teólogos, e por isso nos motiva a aprofundarmos em Deus para que este crer tenha consequências na nossa vida. A catequese é carregada de vitalidade e de profundidade.

Daí podemos com certeza afirmar a fundamental e importante missão do catequista no seio da Igreja. Contribuir para o conhecimento da pessoa de Jesus é algo que vai além de uma simples transmissão de conhecimentos: é trazer a salvação redentora de Jesus para aquela pessoa. A Catequese é uma atividade necessária para um conhecimento mais profundo da pessoa e da mensagem salvadora de Jesus Cristo.

Assim, o ministério do catequista não deve estar circunscrito apenas na iniciação das crianças, pois a sua missão é muito mais ampla: deve abranger todas as etapas da vida das pessoas que precisam continuar no processo de encontro com Jesus.

Hoje além da Iniciação Cristã, tão fundamental na caminhada catequética da Igreja, podemos também falar na catequese ao matrimônio, aos jovens e adolescentes, na catequese crismal, e na catequese dos adultos. Ou mesmo podemos falar em catequeses mais específicas que podem existir dentro das pastorais: como a dos encarcerados, dos doentes, e muitas outras situações e outras formas de abordagem da realidade das pessoas que precisam da mensagem de Jesus.

Ressalte-se que há hoje uma grande preocupação da Igreja com a catequese dos adultos, e isso em virtude da crise em torno da fé e da constatação de que a maioria não teve acesso a um aprofundamento da fé cristã. A atual negação dos valores religiosos é apenas uma etapa, que vai até mesmo à aceitação de algumas crenças não cristãs. A questão aqui é a própria identidade cristã, ou melhor, o que o cristianismo toca na vida das pessoas e as faz caminhar de uma maneira nova.

Pela ação dos catequistas, a Igreja é viva e ativa, e, por eles, quer espalhar a Palavra de Deus. Por eles, a Igreja nos diz: não basta saber, temos que acreditar. Acreditar e estar convencido do amor de Deus por nós.

O catequista é um evangelizador, é um missionário, levando as pessoas a um encontro com o Cristo e aprofundando a vida cristã com todas as consequências do crer. Pela ação do catequista pretende-se aprofundar, após o despertar no outro a maravilha, a admiração, a atração para Deus.

A catequese é sempre um dom de Deus! Que Deus os abençoe e que a eficácia de sua missão seja sempre fruto do Espírito Santo, mediada por Maria, a estrela da Evangelização.